O pronome indefinido nenhum exige o verbo no singular, ainda que venha seguido de especificador no plural.
Conquanto o uso tenha consagrado a grafia Butantan, deve-se preferir a forma Butantã. Quando uma vogal nasal ocorre em fim de palavra, representa-se a nasalidade pelo til, se essa vogal for a.
Na linguagem cotidiana, é comum o uso do verbo preferir para fazer uma espécie de comparação, como se preferir fosse 'gostar mais de algo'. Na verdade, preferir é escolher, pôr alguma coisa antes de outra. Rege dois objetos: o direto, representado pelo que se escolhe e o indireto, regido pela preposição a, representado pelo que se deixa em segundo plano.
Como o falante misturou a regência de gostar com a de preferir e estabelece o mesmo raciocínio comparativo, 'gosta mais disso do que daquilo' e 'prefere mais isto do que aquilo'. Em termos de gramática normativa, preferir rejeita a locução conjuntiva do que, e advérbios ou locuções adverbiais de intensidade como mais, antes, mil vezes, muito mais, um milhão de vezes.
O primeiro se justifica por associação com o verbo gostar, e o segundo é pleonasmo vicioso, pois a ênfase já é dada pelo próprio prefixo contido no verbo (pre-), que denota superioridade.
Quando antes do verbo houver uma preposição, usa-se o infinitivo. Quando antes do verbo houver uma conjunção ou o pronome quem, usa-se o futuro do subjuntivo.
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