O plural de um substantivo dentro de uma locução adjetiva ocorre quando o elemento é composto por mais de um elemento: talão de cheques, caixa de sapatos, loja de brinquedos. Permanece invariável caso a locução indique matéria, medida ou finalidade.
Como o artigo é facultativo antes de pronomes possessivos, o uso da crase também o será diante de possessivos femininos no singular, desde que sejam pronomes adjetivos.
Com pronomes possessivos no plural, a crase é obrigatória ou proibida. Com pronomes possessivos substantivos, a crase será de rigor. Com possessivos indicativos de nomes de parentesco, a crase é desnecessária, exceto em caso de intimidade.
O acento grave só pode ser usado diante de termos que admitam a anteposição do artigo a e estejam antecedidas de verbos ou nomes (substantivos, adjetivos ou advérbios) que rejam a preposição a.
Implicar - no sentido de acarretar: transitivo direto / no sentido de ter implicância: transitivo indireto, regendo a preposição com / no sentido de envolver-se: transitivo direto e indireto, regendo a preposição em
No sentido de produzir como consequência ou pressupor, o falante misturou a regência de resultar, que é transitivo indireto, regendo a preposição em, com a de implicar, que é transitivo direto.
Após preposições, usam-se as formas oblíquas dos pronomes pessoais, e não as retas.
Pronomes pessoais retos - exercem as funções sintáticas de sujeito, predicativo do sujeito, aposto ou vocativo, esse último com tu e vós
Pronomes pessoais oblíquos - exercem as seguintes funções sintáticas:
Quando átonos - objeto direto, objeto indireto, adjunto adnominal, complemento nominal ou sujeito de infinitivo
Quando tônicos - objeto direto preposicionado, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva ou adjunto adverbial
A presença de verbo no infinitivo após o pronome indica uma oração reduzida, que pode ser desenvolvida.
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